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O IMPRESSIONISMO

As novas experiências para uma nova estética surgem em meados da década de 1860. No entanto, o termo «impressionismo» surgiu apenas em 1874 numa referência a um quadro de Monet intitulado: Sol Nascente.

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O movimento impressionista simboliza o nascimento de uma visão moderna relativa à arte no seu expoente máximo. Como se sabe, a segunda metade do século XIX decorre sob o lema da construção de uma sociedade moderna na Europa, tendo como panos de fundo o progresso e o desenvolvimento resultantes da Revolução Industrial. 

Nesse contexto, os pintores da vida moderna vão inspirar-se essencialmente nos momentos de ócio, de lazer e de prazer quotidianos, nos espetáculos e nos acontecimentos mundanos – os impressionistas interessam-se pelo momento fugaz, pela captação do instante irrepetível e pela observação de uma realidade visível. A rotura fundamental levada a cabo por estes pintores consistiu no modo de ver o mundo exterior, isto é, na forma de traduzir em pintura a verdade sensível e percepitva da realidade.

O que essencialmente incentivou esta corrente estética foi a vontade de quebrar com o anteriormente estabelecido. Com a invenção da fotografia, já não era absolutamente necessário reproduzir determinadas cenas de modo realista. Os pintores impressionistas partilhavam entre si vários aspectos: a total reprovação da arte académica e de uma pintura de elaboração lenta em ateliê que privilegiava o desenho em relação à cor; a ideia de que a renovação da arte não devia produzir apenas através da renovação dos temas, mas sobretudo pelo modo de conceber as formas como resultado da cor e da luz.

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